sábado, 15 de dezembro de 2012

O grande e horrível vicio do tabaco!

Sim, sou uma ex-fumadora!

Sim, durante anos sofri de problemas respiratórios!

Sim, as duas coisas tendem a ser incompatíveis!

Sim, consegui deixar de fumar!

Se durante a minha adolescência me perguntassem se alguma vez iria fumar, a minha resposta seria um redundante NÃO. 

Mas como diz o ditado "Nunca digas nunca"...

Uns anos mais tarde, o tabaco tornar-se-ia para mim, um escape, uma forma para lidar com o stress dos estudos, de conviver com os meus pares e até de me defender dos desgostos que esses mesmos pares por vezes causam. Ainda mais tarde tornou-se numa forma de aguentar as pressões laborais quando se entra num mundo onde o jovem é tratado como alguém que nada sabe, nada consegue e tem que lutar com todas as suas forças para encontrar o seu lugar numa empresa e desenvolver os seus conhecimentos e capacidades.
Nessa altura já há muito eu controlava os meus problemas respiratórios, os mesmos que anos antes me atormentavam frequentemente e me levavam a tomar várias medicações e a caminhar constantemente para o hospital com os meus pais assustados.
Ainda assim confesso que durante a época que fui fumadora, os meus pulmões se ressentiram e as minhas capacidades respiratórias pioraram, embora só tenha tido plena consciência disso vários dias depois de parar.

Foi preciso tomar a decisão de ter um filho para realmente conseguir desprender-me do vicio. 
Foi preciso ler todos aqueles estudos acerca das consequenciais do tabaco nos fetos, a curto, médio e longo prazo, e lembrar-me da minha própria história para me convencer que tinha que parar.

Não, não foi fácil, mas foi mais fácil do que pensava!

O facto do V me ter dito que antes de começarmos os treinos eu tinha que deixar de fumar, tornou a minha decisão ainda mais fácil e nesse mesmo dia prometi a mim mesma que não voltaria a comprar tabaco. Esse foi o primeiro e grande passo.
O maço, ainda novo, que tinha comigo, durou todo um mês e quando se terminou cumpri a minha promessa.
Os primeiros dias são difíceis, mas depois, pouco a pouco, a mente começa a ocupar-se com outras coisas e a ânsia acalma.

Gostaria de dizer que nunca mais voltei a pegar num cigarro mas isso não é verdade. Um par de meses mais tarde voltei a tentar fumar duas vezes, numa altura de stress e mudanças. Não me souberam bem e duas passas em cada um fizeram-me ver que felizmente não voltaria a ser fumadora.

Hoje, fazem já 3 meses que não toco num cigarro e 8 que deixei de me considerar fumadora.

Foi sem duvida uma das melhores decisões que tomei, tanto pela minha saúde, como pela saúde do meu companheiro, mas principalmente pela saúde do bebé que um dia há-de vir.

É tão bom ter a consciência tranquila e poder dizer que o meu amor por um ser que ainda nem existe foi maior que o grande e horrível vicio do tabaco!

4 comentários:

  1. mas...custa tantooo =( e sabe tão bem, mas agora admito que tem um sabor e um cheiro horrivel!

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    1. Com muita força de vontade e mentalizando-nos que é o melhor para nós, mas acima de tudo é o melhor para o nosso bebé, é possível!
      E como já sabes, ao fim de pouco tempo já nos começamos a dar conta das diferenças e cada vez nos convencemos mais que foi o melhor que fizemos :)

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  2. Muitos parabens por essa sábia decisão!
    Beijinhos.
    Ailec

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