Mais um dia da mãe chegou.
Este dia é sempre agridoce para mim.
Se por um lado me preenche a felicidade de ter uma mãe realmente magnifica que ainda está comigo, bem como uma avó que é o maior doce de pessoa que alguém alguma vez pode ter a honra de conhecer, a outra já faleceu e essa réstia de dor aparece sempre em alturas como esta.
Mas essa não a verdadeira razão porque este dia é agridoce.
Cada dia da mãe que passa é mais uma marca na cronologia do tempo que tentamos engravidar sem sucesso e é inevitável pensar que, se tivesse sido uma daquelas pessoas sortudas e tivesse engravidado logo no primeiro ciclo, hoje o meu bebé teria perto de 2 anos.
É nestes momentos que me relembro que, mesmo que para o mundo eu seja uma mulher sem filhos, no meu interior também eu sou mãe.
Sou mãe de um bebé que não existe e o meu coração chora por não poder tê-lo nos meus braços, não poder cheirá-lo e passar horas a olhar para a sua carinha perfeita, por não poder consolá-lo, embalá-lo, acarinhá-lo, protegê-lo...
O meu bebé que não existe, existe no meu coração, existe nos meus sonhos e não tenho dúvidas de que um dia existirá no meu futuro.
Acho que este é o sentimento mais
estranho que tive na minha vida e poucos são os que o conseguem
compreender.
É por isso que hoje deixo os maiores votos de um Feliz Dia da Mãe, não apenas para aquelas mulheres que fisicamente já o são ou estejam prestes a sê-lo, mas também para todas as que ainda lutam com todas as forças pela concretização desse sonho.
Todas vocês merecem.
Todas vocês merecem.
Todas vocês são mães!
Bons Planos!
Minha querida lindas palavras, descrevem na perfeição como me senti nestes dois anos e pouco de ansiedade, procura!
ResponderEliminarUm feliz dia da mãe para ti!
Um beijinho
A vida fez-me acreditar que as coisas acontecem quando têm de acontecer. :)
ResponderEliminarSe tudo tivesse corrido bem da primeira vez, nesta altura teria um(a) filho(a) prestes a fazer 2 anos. Se tivesse corrido bem da 2a, ele(a) teria cerca de 14 meses, mas não teria conhecido o meu filho lindo, e penso que não seria a mãe que sou. O "não ter recebido as coisas de mão beijada" fez-me dar mais valor a cada dia que passo com ele, ser mais informada nas decisões que tomo e não me preocupar tanto com as opiniões alheias no que respeita à nossa relação mãe/filho.
Tudo isto para dizer que, um dia (que espero em breve) terás o teu filho para cheiráres, passar horas a olhar para a sua carinha perfeita, para consolá-lo, embalá-lo, acarinhá-lo e protegê-lo. E valorizarás cada momento mais do que se tudo tivesse corrido bem à primeira.
Um beijinho grande <3
Dani